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NOTÍCIAS DE SAÚDE

Glaucoma: diagnóstico tardio e tratamento interrompido integram efeitos “secundários” da pandemia

A pandemia de Covid-19 já soma quase 5 milhões de vítimas fatais no mundo todo. No Brasil, o número se aproxima dos 600 mil. Além disso, entre os infectados, muitos desenvolveram sequelas da doença.

Mas, os efeitos do coronavírus não param por aí: as doenças que deixaram de ser diagnosticadas ou, ainda, os tratamentos que não foram feitos corretamente por causa do isolamento social também são uma realidade entre a população.

Um forte exemplo disso é o glaucoma.

Essa doença atinge o nervo óptico dos olhos e é popularmente chamada de “ladrão silencioso da visão”.

Um levantamento realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em parceria com a consultoria 360º CI, mostra uma queda de 1,6 milhão de exames para detecção precoce do glaucoma pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a análise, em 2019, foram feitos 5,9 milhões de procedimentos na rede pública. No entanto, durante a pandemia, essa produção em nível nacional foi de 4,3 milhões — uma queda de 27%. Em oito estados, a redução superou os 50%.

Ainda segundo o estudo, pelo menos 6.500 cirurgias para tratar glaucoma deixaram de ser realizadas ao longo de 2020 — uma redução de 22% em relação ao ano anterior.

O que é o glaucoma e como se proteger da doença?

Glaucoma é a doença que causa danos ao nervo óptico, responsável por enviar os sinais que o cérebro traduz em imagens, causadas pelo aumento da pressão interna do olho.

Quando essa pressão é muito alta, o nervo óptico é afetado e o cérebro deixa de “traduzir” alguns sinais de forma progressiva, causando danos ao campo de visão.

Como a doença não apresenta sintomas, o paciente pode descobrir o problema tardiamente, o que leva à perda irreversível da visão.

Fatores de risco

A princípio, o glaucoma pode se desenvolver em qualquer pessoa, mas alguns fatores são considerados de risco, como:

  • idade acima dos 40 anos;
  • histórico de glaucoma na família;
  • pressão intraocular (PIO) anormalmente elevada;
  • ascendência africana ou asiática;
  • diabetes, miopia, uso prolongado de esteroides e/ou alguma lesão ocular prévia.

Como se cuidar

A melhor forma é obtendo um diagnóstico precoce.

O exame é rápido, não dói e é feito através da medição da pressão intraocular. Quanto mais cedo o glaucoma for descoberto, melhores são as chances de minimizar-se os problemas na visão.

Os tratamentos disponíveis são:

  • colírios;
  • medicamentos orais;
  • cirurgia a laser;
  • cirurgias convencionais;
  • uma combinação de todos esses métodos.

Infelizmente, o glaucoma não tem cura

Mas, com o diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível impedir o desenvolvimento da doença e os problemas que ela pode trazer.

Mantendo a pressão intraocular estável e visitando com regularidade o oftalmologista você pode continuar enxergando a vida com os mesmos olhos.

 

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